Ao voar rosne além da voz que ficou rouca, seu rugido eu vou reger quando o orvalho encontrar o chão. O velho pergaminho era nítido como água; aflito como a mágica que aclamava uma poesia escrita á tinta rupestre, e mais parecia pó das velhas rochas, deixando esvair-se entre os dedos o que aparentava ser um eterno dançarino, o planador de papel diante do avermelhar do sol poente; o que em chamas chamar-se-ia cinza mas o vento o levou voou e curtiu até desaparecer transparentemente no ar da noite o azul de olhos inertes ás mãos do guerreiro sem espada e mente aberta, uma pena molhada em tinta para o poeta esquecido no clarão da noite que deixou voar para longe a poesia sem nome, sem fim e sem destino.
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