segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sombra de Prata

Sombra de prata que rasga o vento no papel que escrevo as ilusões e os versos, a cor de tinta desta caneta parece o mar ao dia, fazendo reflexo a um raio do céu. raio do céu sem sol que ilumina a lua cinza pescada em grãos de areia e chão de nuvens lineares. sem melancolia são versos intermináveis, são versos loucos não há amor platônico são palavras sem um único soluço, molhadas sem chuva e secas em papel timbrado com cera quente no velho baú de historias medievais. está sempre caminhando ao lado, e ao lado contrário das estrelas nunca se perde a velha coruja a embrear-se nas noites de inverno em que nevaria e nevava, chovia e assim nascia o sol na enseada, esgotando a tinta na ponta da pena e enxugando o restinho de sereno que voou com o poema em um papel molhado de tinta azul... azul da cor dos olhos azul da cor dos sonhos... azul da cor do mar.

Um comentário:

  1. inexplicavelmente você consegue me surpreender a cada poema, parabéns você é simplesmente demais, mas gostaria de pedir para que fizesses um poema dedicado a minha pessoa, me conhecendo do jeito que me conheces acho que você ira fazer um ótimo trabalho. bjus.

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