quarta-feira, 20 de junho de 2012

Luziânia

Declare-se solene a envolver o amor que palpita o coração de um filho amante de sua terra natal. Terra da cor de meu sangue que de outros, em outrora derramados em escravidão, ergueram sobre meus pés a estrada que hoje caminha e sobre grande suor a casa onde moro.

Entre promessas e andares da vida, paira em ti as palavras e ancora a céu aberto tua fé, essa erguida ao teu centro para que jamais esquecida. Plantada sobre teu solo a árvore da vida que alimenta toda infância , sobre teu ventre aqueles que jazem, descansam aos teus pés os ardorosos anos de trabalho. Ao enoitecer bela, vigia sobre o brilho da lua, o relance aos olhares apaixonados e antes que possa perceber, a noite convida o sol a amanhecer o dia, trazendo em alto relevo os tons verdes de seus campos e encalços no clareio das águas.

Dignos e honrados os que passaram pela dor dos séculos para conquistar o diamante da liberdade, seu valor era inestimável e seu nome era alforria, São Benedito que o diga, pois viveu essa alegria e fez consigo história. Hoje assistirás as crianças a correr, em festa pularem e pós domingo de páscoa a festa do Divino os traz a paz, e no tronco do tamboril as marcas do passado visíveis em sombra. Frutificados os teus sonhos, extenso é seu crescer, indefinidos os seus domínios, lugar bom de viver, antes a pequena criança ainda nada formada hoje se chama Luziânia minha cidade amada. ® Rubeni Jr.

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